Roupa que tem boca?
Que fala de mim?
Como assim?
Estou descobrindo o valor do “não dito”,
Do silenciado, das coisas que não se pode entender...
Estou aprendendo a viver...
O valor do gesto sem palavra,
Da boca sem voz,
Que faz um som alto e ecoa por todo lado...
As cores que se usa e os olhares...
Os passos que se dá e as voltas, os giros com ou sem medo de cair...
Cada um tem seu valor...
E o sabor dessas coisas só se tem quando se experimenta...
Experiência de ser... sem fim...
Encaro o medo do inacabado...
Das entrelinhas, dos afetos não correspondidos...
Do tempo que escorre rápido... enfim...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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